Os Contos

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Os Contos

Os contos deste livro foram editados nos anos 70/80 do século passado. A primeira dúzia antes do sismo de 1980; os restantes durante a crise sísmica em que as gentes partiam de Angra deixando a solidão a escorrer pelas valetas. Hoje, a cidade de Angra do Heroísmo reergueu-se em potente betão tornando-se num magnífico cenário encantatório pronto a acolher um filme de época. É, de facto, uma linda cidade renascida do caos da geologia implacável, mas é, cada vez mais, uma cidade sem cidadãos, uma vez que, pelo entardecer, vão domiciliar-se na periferia, deixando o casario reconstruído imerso numa síndroma patrimonial com o silêncio soturno de isolamento: é a desolação bisonha, paradoxal na ‘Ilha da Alegria’.
Estas narrativas, contudo, não abordam esta contemporaneidade, dado que foram buscar assunto à infância e juventude do autor, que este conservou no hipotálamo.

«Uma escrita de pulso rijo, viçosa paleta vocabular e uma vivência de puras seivas – as ilhas estão a dar-nos transfusões de autenticidade».

Carta de Fernando Namora

«Só com palavras de viçosa raiz se escreve viçosa literatura. Só com palavras com raiz, incontestavelmente, é que se pode ir longe na escrita literária. E por isso aqui estou a saudar um novo plantador de palavras».

João Gaspar Simões, in “Suplemento Artes&Letras” do Diário de Notícias

«É no sentido de aprofundamento da realidade repetitiva, mesmo nas tentativas de libertação, que se passa de um conto ao outro como quem experimenta diversos momentos da vida. E então se combinam densamente o irónico e o poético através de uma linguagem que se pode considerar ao mesmo tempo como que uma transpiração da terra e uma consciência da sua significação problemática».

Duarte Faria in “Colóquio/Letras”

«Quando me puseram nas mãos o seu livro “Plantador de Palavras/vendedor de Lérias” a minha primeira reacção foi algo mais do que a admiração pela boa escrita. Reconheci, de imediato que também com essa escrita ao mesmo tempo original, personalizada e ‘objectivada’ me oferecida parte do meu passado».

Vamberto Freitas in “A União-Supl. Quarto Crescente”

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Autor: Vasco Pereira da Costa

 

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DETALHES DO PRODUTO

Informação adicional

Dimensões (C x L x A)23 × 16 × 2,7 cm
ISBN

9789897355622

Edição

Outubro 2024

Idioma

Português (Este livro não segue o Acordo Ortográfico de 1990)

N.º Páginas

312

Encadernação

Capa Mole

Editora

Letras Lavadas

SOBRE O AUTOR

Vasco Pereira da Costa

Nascido em Angra do Heroísmo, ilha Terceira (Açores), em 1948.
Professor do ensino secundário e do ensino superior entre 1972 e 2019.
Doutor Honoris Causa pela Universidade de São José (Macau).
Cônsul Honorário de França em Coimbra (1998-2001).
Director do Departamento de Cultura, Turismo e Espaços Verdes da Câmara Municipal de Coimbra (1991-2001).
Director Regional da Cultura do Governo dos Açores (2001-2008).
Conselheiro Nacional da UNESCO (2004-2008).
Membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento (2009-2012).

Outras obras do autor

Ficção:
“Amanhece a Cidade” (novela), Coimbra, Centelha, 1979;
“Venho Cá Mandado do Senhor Espírito Santo” (memória), Lisboa, BESCL, 1980.

Poesia:
“Ilhíada”, Angra do Heroísmo, SREC, 1991;
“Riscos de Marear”, Ponta Delgada, Signo, 1992;
“Sobre-ripas / Sobre-rimas”, Coimbra, Minerva, 1994;
“Terras”, Porto, Campo das Letras, 1998;
“My California Friends”, Coimbra, Palimage, 1999, ed. bilingue, 2000;
“O Fogo Oculto”, Porto, Calendário das Letras, 2011;
“Ilhíada – Antes e depois (1972-2012)”, Porto, Calendário das Letras, 2013;
“Campo”, Porto, Calendário das Letras, 2018;
“Os Nós do Tempo”, Viseu, Palimage, 2022;
“Salmodia e outros poemas profanos” (em preparação).

 

ISBN: 9789897355622

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