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António de Névada

Poesia

António de Névada nascido em Lisboa no ano de 1967, no dia 7 de setembro, viveu toda a infância e a adolescência em Cabo Verde, Mindelo, na cidade do Monte‑Cara.

Em 1985, conclui os estudos liceais e parte para Portugal para estudar Engenharia na Universidade de Coimbra, cidade onde viveu década e meia, e onde a Aurora lhe deu um filho e uma filha, o Tiago e a Sara.

De entre várias atividades culturais no contexto da vida académica fez um curso de Teatro Experimental e colaborou em vários eventos de teatro universitário pela CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra), tanto na organização e enquanto ator, como no âmbito da carpintaria teatral (cenografia, luminotecnia e sonoplastia). Nessa fase, de 1987 a 1992, foi também colaborador assíduo do DNJovem (suplemento literário do jornal “Diário de Notícias”).

Regressou à sua condição islenha e vive nos Açores há 23 anos, em Angra do Heroísmo. Nestas ilhas da Macaronésia, mais a norte, com outros poetas e agentes culturais, tem liderado vários projetos e eventos de cariz literário, e também como curador.

É autor dos livros de poesia:

“Acto Primeiro ou o Desígnio das Paixões”, Instituto Cabo-verdiano do Livro e do Disco, Praia (1993);

“Esteira Cheia ou o Abismo das Coisas”, Angelus Novus, Coimbra (2000).

Tem colaboração poética dispersa em vários periódicos literários, nomeadamente, na “ArtiLetra”, na “Fragmentos”, na “Pré‑Textos”, na “AndarIlhagem”, na vai‑se Fazendo, na Atlântida, na “9Bairros”, na “Txon‑poesia”.

Publicou ensaios literários abordando a arte poética e a dialética da escrita:

  • “Carta ao tio Djom” [i.e., João Vário] à volta de uma consideração crítica do poeta Mário Fonseca em torno de “Acto Primeiro” (Artiletra, Praia, 1997);
  • “Uma Leitura Possível: Os Trabalhos e os Dias” (“Atlântida”, revista do Instituto Açoriano de Cultura – IAC, Angra do Heroísmo, 2008), texto apresentado previamente no Colóquio Internacional – Centenário da Claridade, 2007, Praia, Cabo Verde;
  • “Extensão Ôntica do Poeta” (“Atlântida”, IAC, Angra do Heroísmo, 2016).
  • “Poesia CV – Hoje, sec. XXI?”, Antologia de Poesia Cabo-verdiana, seleção, organização e nota breve de António de Névada (“Atlântida”, IAC, Angra do Heroísmo, 2018).

A sua poesia está presente em várias antologias, nomeadamente, e nas mais recentes: “Destino de Bai”, organizado por Francisco Fontes (2008, Coimbra); “Cabo Verde: Antologia de Poesia Contemporânea”, organizada por Ricardo Riso (“Revista África e Africanidades” – ano IV – n.13, 2011, Rio de Janeiro, Brasil); “Cabo Verde 100 Poemas Escolhidos”, organizado por Érica Antunes Pereira, Maria de Fátima Fernandes e Simone Caputo Gomes (Pedro Cardoso Livraria, Praia, 2016); “Dez Poetas de Cabo Verde”, organização de Rui Guilherme Silva (DiVersos – poesis e tradução, 2017, Porto). “Cânone Silábico – uma canção de amor” é o seu primeiro livro editado nos Açores, com chancela da editora N9na Poesia.

São mais de 9000 livros
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Largo da Matriz.
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