As Três Vidas de Humberto Santiago

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As Três Vidas de Humberto Santiago

Não fazia parte da dicotomia bom – mau, certo – errado permanecendo estranho aos dois lados, com dificuldade de opção, nem enquadrado nem desenquadrado. A homossexualidade era apenas uma preferência envolvida em contradições e relações de poder… No quotidiano a memória como força de esquecimento leva-o a uma permanente busca de algo maior, a um sinal de esperança…

Para Humberto Santiago a memória foi essa grande enganadora que o levou a interpretar os factos reais da sua vida passada como num sonho em modo de realidade, mas que o fez compreender as suas “vidas”, com a claridade de um futuro inesperado à luz do presente.

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Autora: Leonor Duarte de Almeida

 

Esta nova colecção é coordenada pelo professor e crítico literário Vamberto Freitas.

 

Em stock

DETALHES DO PRODUTO

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 23 × 15 × 1,5 cm
ISBN

9789897355882

Edição

Abril de 2025

Idioma

Português (este livro não segue o Acordo Ortográfico de 1990)

N.º Páginas

144

Encadernação

Capa mole

Editora

Letras Lavadas

Coleção

Seleção Vamberto Freitas

SOBRE O AUTOR

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As Três Vidas de Humberto Santiago

Leonor Duarte de Almeida

Vive em Lisboa, cidade onde nasceu.
Médica oftalmologista e Doutorada em Bioética, foi Professora Auxiliar convidada em Oftalmologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Integra a Comissão de Ética do Hospital dos Lusíadas (Amadora). Vice-presidente do Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos da Região Sul, no triénio 2019-2022.
É autora de livros de ficção (conto e romance):
“Esgares e sorrisos” (2002), Prémio Revelação da SOPEAM 2002 e nomeado para o Prémio de Novos Autores Portugueses pelo IPLB;
“Só me faltava ser viúva” (2004);
“Gaivotas em fim de Verão” (2007);
“Homem e cão em união de facto” (2017);
“O estranho mundo do confinamento”, livro a quatro mãos (2022).
Colaborou nos livros “Os Dias da Peste” (2021), comemorativo do centenário do PEN Internacional e “As Cores da Liberdade” (2024), ambos de iniciativa do PEN Portugal. Membro da SOPEAM (Sociedade Portuguesa de Escritores) e do PEN Portugal (Poesia, Ensaio, Narrativa).

 

Vamberto Freitas

Nasceu nas Fontinhas, Praia da Vitória, a 27 de Fevereiro de 1951. Iniciou os estudos secundários no então Liceu Nacional de Angra do Heroísmo, mas logo emigrou com a família para os Estados Unidos, indo fixar-se em Porterville, no Vale de São Joaquim, na Califórnia.

Estudou na California State University (Fullerton) onde obtém uma licenciatura em Estudos Latino-Americanos e na mesma universidade faz estudos de pós-graduação em Literatura Americana e Literatura Comparada. Em seguida, concluídos os estudos pedagógicos no Chapman College (Fullerton), lecciona na Escola Secundária de Cerritos, Califórnia.

Vamberto Freitas começa então a distinguir-se pela qualidade da sua actividade jornalística, publicando em jornais norte-americanos de língua portuguesa; nesse período, é nomeado correspondente estrangeiro na Califórnia do Diário de Notícias (Lisboa), funções que exerce de 1979 até 1991, data em que decide fixar-se nos Açores, em Ponta Delgada.

Regressado aos Açores, ao mesmo tempo que continua a colaborar no suplemento literário do Diário de Notícias, presta colaboração, por um breve trecho, à RTP-A e ingressa, como Leitor de Língua Inglesa, na Universidade dos Açores. É nomeado representante da Assembleia Legislativa Regional dos Açores no conselho nacional de opinião da RDP, cargo que exerceu por cerca de três anos.

Com o seu regresso e a sua entrada como docente da Universidade dos Açores, Vamberto Freitas inicia um período de afirmação como crítico literário. A sua área de interesses incide sobre a new world fiction, a literatura da emigração portuguesa e, de forma especial, sobre a literatura açoriana e a chamada «literatura étnica» norte-americana, com particular enfoque sobre a geração de escritores luso-descendentes, emergente nos finais do século XX.

A par da docência, a sua actividade de crítico literário revela-se muito produtiva, com a publicação de uma dezena de livros e de grande número de títulos em revistas e suplementos culturais, ao mesmo tempo que participa, com comunicações, em jornadas e congressos de literatura norte-americana e cultura açoriana, no Canadá, Estados Unidos da América, Portugal (Açores, continente e Madeira), e em outros países.

Em 1995, fundou o SAC, Suplemento Açoriano de Cultura, caderno literário do Correio dos Açores (Ponta Delgada), que coordenou até à sua extinção, em 2001. Em 2003, funda o SAAL, Suplemento Açoriano de Artes e Letras, publicado como caderno autónomo da revista Saber/Açores (Ponta Delgada).

A sua intervenção neste campo incute uma nova dimensão e um novo sopro ao suplementarismo literário, em particular nos Açores, conferindo-lhe um papel destacado no panorama da crítica literária, de modo especial no universo de referência cultural de raiz açoriana.

Obras principais. (1990), Jornal da Emigração. A L(USA)lândia Reinventada. Angra do Heroísmo, Gabinete de Emigração e Apoio às Comunidades Açorianas. (1992), Pátria ao Longe. Jornal da Emigração II. Ponta Delgada, Signo. (1992), O Imaginário dos Escritores Açorianos. Lisboa, Salamandra. (1993), e Letras Lavadas (2.ª edição), Para Cada Amanhã. Jornal de Emigrante. Lisboa, Salamandra. (1994), América. Entre a Realidade e a Ficção. Lisboa, Salamandra. (1995), Entre a Palavra e o Chão. Geografias do Afecto e da Memória. Ponta Delgada, Jornal de Cultura. (1998), Mar Cavado. Da Literatura Açoriana e Outras Narrativas. Lisboa, Salamandra (1999), A Ilha em Frente. Textos do Cerco e da Fuga. Lisboa, Salamandra. (2002), O Homem que era feito de Rede, trad. do conto de Katherine Vaz, Man Who Was Made Of Netting. Lisboa, Salamandra. (2002), Jornalismo e Cidadania: Dos Açores à Califórnia. Lisboa, Salamandra (2002), bordercrossings – leituras do transatlântico 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (Letras Lavadas).

ISBN: 9789897355882

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