A Oposição Democrática em Ponta Delgada
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A Oposição Democrática em Ponta Delgada
Dois acontecimentos marcaram o distrito de Ponta Delgada na fase final do regime marcelista. Em 1969, a oposição democrática obteve uma expressiva votação nas eleições, apesar de todas as pressões exercidas e falcatruas na contagem dos votos. Venceu em várias mesas eleitorais, quer na cidade quer no campo, obtendo o segundo melhor resultado a nível do país, com a sigla da CDE. Destacaram-se nesta jornada Melo Antunes, Borges Coutinho, o padre Weber Machado, Júlio Quintino, Manuel Barbosa, Eduardo Pontes e tantos outros, a que não faltou o entusiástico apoio da juventude.
No ano seguinte, foi fundada a cooperativa cultural Sextante, que abriu sedes e livrarias em Ponta Delgada, Ribeira Grande e Angra do Heroísmo. Sempre vigiada pela polícia política (PIDE), recebeu várias visitas e extorsões de livros, sendo encerrada em 1972.
A análise de todo este movimento político e cultural é desenvolvida de forma dinâmica no livro de Carlos Enes, A oposição democrática em Ponta Delgada.
Autor: Carlos Enes
Esgotado
DETALHES DO PRODUTO
Informação adicional
Peso | 0,528 kg |
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Dimensões (C x L x A) | 22,5 × 16 × 1,5 cm |
ISBN | 978-989-735-2768 |
Idioma | Português |
Encadernação | Capa mole |
Páginas | 212 |
Editora | Letras Lavadas |
SOBRE O AUTOR
CARLOS ENES
Nasceu (1951) na Vila Nova, ilha Terceira.
Professor de História no Ensino Secundário, desde 1978, exerceu também funções docentes na Universidade Eduardo Mondlane (1981-84), Maputo, e na Universidade Aberta (1996-2003), Lisboa.
Mestre em História Contemporânea (1993), pela Universidade Nova de Lisboa, dedica-se há vários anos à investigação e ao estudo da história açoriana, com destaque para o século XX. Com mais de uma dezena de livros e duas dezenas de artigos publicados, participou em colóquios e fóruns (cerca de 40) nas mais diversas instituições. Tem colaboração abundante na Enciclopédia Açoriana, edição online, na História dos Açores, editada pelo IAC, e no Dicionário de Educadores Portugueses.
No campo da etnografia aprofundou estudos sobre o Carnaval e as festas do Espírito Santo na Terceira. Na área da cultura, comissariou várias exposições, participou em júris para a selecção de obras a subsidiar pela DRAC, e é membro do Conselho Regional de Cultura.
É autor do romance Terra do Bravo (2005), edição esgotada, e de Cicatriz da Chuva, poesia (2016). Foi deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, na legislatura de 2011-2015.
Das obras publicadas destaque-se os seguintes livros: As danças do Entrudo (1980), A economia Açoriana entre as duas guerras mundiais (1994); Luís da Silva Ribeiro, Obras, vol. IV, Escritos Político-administrativos (estudo introdutório e a organização) (1995); A Casa dos Açores em Lisboa (1996); A Memória Liberal na Ilha Terceira (2001); Vila Nova – pelos caminhos da sua história (2011); A fotografia nos Açores (2011); Álbum Terceirense, 4 volumes (2007-18); Angra do Heroísmo – Alma e Memória (2019).
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