A Matriz da Santíssima Trindade das Lajes do Pico
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A Matriz da Santíssima Trindade das Lajes do Pico
A Matriz da Santíssima Trindade das Lajes do Pico trata-se de uma pequena monografia da Igreja Matriz da Santíssima Trindade das Lajes do Pico, que foi, durante décadas, um sonho para os lajenses.
A história de tão valioso património arquitectónico e religioso, que as últimas gerações legam aos vindouros, é sobretudo um testemunho do querer e da tenacidade dos lajenses, perante as dificuldades por que passou a construção deste empreendimento.
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DETALHES DO PRODUTO
Informação adicional
Peso | 0,178 kg |
---|---|
Dimensões (C x L x A) | 15 × 21 × 0,5 cm |
ISBN | 978-989-735-143-3 |
Edição | 2017 |
Idioma | Português |
N.º Páginas | 64 |
Encadernação | Capa mole |
Editora | Letras Lavadas |
SOBRE O AUTOR
ERMELINDO ÁVILA
Ermelindo dos Santos Machado Ávila (Lajes do Pico, 18 de Setembro de 1915 — Lajes do Pico, 25 de Maio de 2018) foi um jornalista, publicista e historiógrafo, autor de uma extensa e diversificada obra literária, com grande participação cívica na ilha do Pico.
Ermelindo Ávila nasceu na vila das Lajes do Pico, filho de Elvira Ermelinda dos Santos Madruga e de Francisco Machado Ávila. Destinada a uma eventual carreira eclesiástica, em 1927 matriculou-se no Seminário Episcopal de Angra, em Angra do Heroísmo, estabelecimento de ensino que frequentou até 1932, abandonando os estudos religiosos depois de concluído o 1º ano de Filosofia daquele Seminário.
Regressado às Lajes do Pico, empregou-se em 1938 como ajudante do Cartório Notarial e dos serviços de Registos e do Notariado. Em 1940 foi nomeado Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal, ascendendo em 1941 a Presidente da Câmara do mesmo concelho, sendo exonerado dessas funções razões de orientação política.
Transitou em 1954 para os serviços administrativos da Câmara Municipal da Lajes do Pico, onde desenvolveu a sua carreira profissional até ser nomeado em 1963 chefe da secretaria da Câmara Municipal da Madalena. Regressou à Câmara Municipal das Lajes do Pico, como chefe de secretaria, em 1967, permanecendo nessas funções até se aposentar como assessor autárquico em 1984.
Paralelamente à sua carreira como funcionário administrativo, dedicou-se ao jornalismo, iniciando a sua actividade jornalística em 1932 no semanário católico O Dever, de que seria editor entre 1938 e 1954. Ao longo de quase um século exerceu uma constante presença na imprensa escrita e depois na rádio regional e local.
A sua principal obra jornalística está no semanário O Dever, jornal fundado e dirigido pelo distinto jornalista padre Xavier Madruga, onde após cessar a sua actividade directiva manteve durante décadas uma crónica semanal. Nessas crónicas aborda as problemáticas da sua terra, recorrendo a dados históricos que ajudam, não só a conhecer a história local, como também a entender a evolução dos acontecimentos em análise.
Para além de O Dever tem colaboração dispersa por múltiplos órgãos da comunicação social escrita e falada dos Açores, já que durante muitos anos foi cronista dos jornais Correio da Horta, A União (de Angra do Heroísmo), O Telégrafo (da Horta), Correio dos Açores (de Ponta Delgada), Açores (de Ponta Delgada) e da revista Açorianíssima (também de Ponta Delgada). Também deixou extensa colaboração no Diário dos Açores (de Ponta Delgada), no Jornal do Pico e no portal Diaspora.com. Ao longo quase um século, foi correspondente no Pico do jornal O Século e Diário de Notícias (de Lisboa).
Na vertente radiofónica, foi colaborador regular do Rádio Clube de Angra e dos programas Canal-Pico e Manhãs de Sábado do Emissor Regional dos Açores (depois RDP-Açores), para além de colaboração esporádica em algumas rádios locais.
Para além das crónicas sobre assuntos da actualidade, dedicou-se à historiografia local, tendo monografias e trabalhos dispersos por várias publicações nas áreas da história, etnografia e cultura. Nessa actividade centrou-se em figuras e factos da vida picoense e açoriana. Para além dos seus escritos, proferiu diversas conferências, nos Açores e junto das comunidades emigrantes radicadas no Canadá e Estados Unidos da América, focando assuntos de natureza histórica sobre a ilha do Pico. Participou como orador em múltiplos congressos, seminários e celebrações várias.
Foi sócio fundador da Sociedade de Língua Portuguesa e do Núcleo Cultural da Horta e membro de vários institutos e sociedades culturais açorianas, entre as quais a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o Instituto Cultural de Ponta Delgada, a Sociedade Afonso de Chaves, o Instituto Histórico da Ilha Terceira e o Instituto Açoriano de Cultura. Para além de ter participado em muitas outras colectividades cívicas, desportivas e culturais, foi irmão da Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico, da qual foi provedor e a quem coube dirigir a construção do respectivo hospital (hoje o Centro de Saúde das Lajes do Pico).
Quando se aposentou, em 1984, foi agraciado pelo Município das Lajes do Pico com a medalha de prata do concelho, pelos serviços prestados durante 46 anos. Nas comemorações do V Centenário do Concelho das Lajes do Pico, foi-lhe entregue a chave número um do Município. Para além disso, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito a 9 de Junho de 1995 e recebeu a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
Foi pai do jornalista açoriano José Gabriel Ávila.
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