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Li quase toda a obra de Paula Sousa Lima, desde o seu romance Crónica dos Senhores do Lenho (2007) a O Paraíso (2017), que foi um romance finalista do grande Prémio LeYa. Estas suas crónicas (que surgem entre outras várias obras) estão caracterizadas pela sua linguagem sem subterfúgios ou jargão académico ou protocolos de quase toda a literatura portuguesa dos nossos dias. A originalidade da sua escrita, nestas crónicas/ensaios publicadas no Açoriano Oriental, tem a mesma força literária e de pensamento. Levam o leitor mais atento a uma maior aprendizagem da sua própria língua e sociedade, esta que a subverte todos os dias. Trata-se de um trabalho consistente de uma distinta escritora e pensadora.
Vamberto Freitas
Memorialísticas, as crónicas de Paula de Sousa Lima (PSL) entrelaçam o tempo exterior, social, com a memória interior, subjectiva, a pessoal e a familiar, ressuscitando recordações dos costumes de São Miguel de meados do século XX. Reflexivas, as crónicas não são textos ligeiros, de ler e esquecer, antes são textos com a intenção de pensar o mundo, muitas vezes sublinhando os seus desequilíbrios sociais e geracionais. Líricas, melancólicas, as crónicas são atravessadas por um modo poético de ver o mundo, onde a beleza da construção frásica corresponde à beleza da percepção de PSL, não a frase exprobativa, caluniadora, censória, antes a frase compreensiva, tolerante, transigente, como quem, céptico, sabendo que o mundo está mal, não se inibe de ver o que nele igualmente está bem. Narrativas, todas as crónicas contam uma pequena história, da qual se pode extrair um valor ético universal, um valor, não uma regra, muito menos uma lei moral. Um valor aponta para o sentido semântico preferido pela autora, para a sua escala de opções existenciais, mas não constrange, não coage o leitor a segui-lo. Ou seja, as crónicas de PSL, defendendo valores, não são, porém, moralistas. Por isso, nenhuma das suas crónicas é conselheiral ou magistral.
Miguel Real
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Autora: Paula de Sousa Lima
Em stock
DETALHES DO PRODUTO
Informação adicional
Peso | 0,337 kg |
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Dimensões (C x L x A) | 23 × 16 × 1,6 cm |
ISBN | 978-989-735-263-8 |
Edição | 01 -ABR – 2020 |
Idioma | Português |
N.º Páginas | 206 |
Encadernação | Capa Mole |
Editora | Letras Lavadas |
SOBRE O AUTOR
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Li quase toda a obra de Paula Sousa Lima, desde o seu romance Crónica dos Senhores do Lenho (2007) a O Paraíso (2017), que foi um romance finalista do grande Prémio LeYa. Estas suas crónicas (que surgem entre outras várias obras) estão caracterizadas pela sua linguagem sem subterfúgios ou jargão académico ou protocolos de quase toda a literatura portuguesa dos nossos dias. A originalidade da sua escrita, nestas crónicas/ensaios publicadas no Açoriano Oriental, tem a mesma força literária e de pensamento. Levam o leitor mais atento a uma maior aprendizagem da sua própria língua e sociedade, esta que a subverte todos os dias. Trata-se de um trabalho consistente de uma distinta escritora e pensadora.
Vamberto Freitas
Memorialísticas, as crónicas de Paula de Sousa Lima (PSL) entrelaçam o tempo exterior, social, com a memória interior, subjectiva, a pessoal e a familiar, ressuscitando recordações dos costumes de São Miguel de meados do século XX. Reflexivas, as crónicas não são textos ligeiros, de ler e esquecer, antes são textos com a intenção de pensar o mundo, muitas vezes sublinhando os seus desequilíbrios sociais e geracionais. Líricas, melancólicas, as crónicas são atravessadas por um modo poético de ver o mundo, onde a beleza da construção frásica corresponde à beleza da percepção de PSL, não a frase exprobativa, caluniadora, censória, antes a frase compreensiva, tolerante, transigente, como quem, céptico, sabendo que o mundo está mal, não se inibe de ver o que nele igualmente está bem. Narrativas, todas as crónicas contam uma pequena história, da qual se pode extrair um valor ético universal, um valor, não uma regra, muito menos uma lei moral. Um valor aponta para o sentido semântico preferido pela autora, para a sua escala de opções existenciais, mas não constrange, não coage o leitor a segui-lo. Ou seja, as crónicas de PSL, defendendo valores, não são, porém, moralistas. Por isso, nenhuma das suas crónicas é conselheiral ou magistral.
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