há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
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há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
«há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida é uma obra que surpreende, que inquieta, que toca as cordas mais sensíveis da emoção do leitor, que o faz rever, não poucas vezes, os seus parâmetros estéticos. E isto porque as opções estéticas de Leonardo Sousa são incomuns, inovadoras, invulgares, tanto como o seu notável e apuradíssimo labor da palavra. Na escrita de Leonardo Sousa, não é exagerado dizê-lo, a Língua Portuguesa é, a cada passo, uma língua nova, reinventada, cuja imagética e o jogo metafórico inusitado nos dão a exacta noção do que é a arte.
Dividida em cinco partes – só aparentemente organizadas de forma aleatória -, esta obra constitui um percurso pela poesia, que dialoga, desde logo, mercê dos títulos das partes, com outra poesia, num interessante e muito subtil jogo intertextual. De facto, Leonardo Sousa opta por não referenciar o nome dos autores que cita nos títulos das partes, numa provocatória atitude de necessariamente convocar a cultura do leitor. Sendo o título da colectânea um verso de Al Berto, que é retomado como título de uma das partes, e havendo a presença de outros versos/frases, nomeadamente de Daniel Gonçalves, António Lobo Antunes, Paula de Sousa Lima e Herberto Hélder, os quais dão mote às partes em que se divide a obra, o autor não fica preso aos “modelos” – antes, e inteligentemente, capta um tom e alarga-o livremente.
Cada parte da obra em causa compreende poesia e textos em prosa, estes últimos de pendor reflexivo e/ou narrativo, excepto a quarta parte, que é preenchida exclusivamente por poesia – quinze poemas. Assim, Leonardo Sousa, apostando na diversidade, revela-nos várias facetas de escritor, todas elas marcadas por um poder discursivo assinalável, mas mais contido do que exuberante, mais conciso do que verboso, mais ácido do que “romântico” – e nisto se descobre a maturidade do autor, a sua inconfundível competência estética de teor basicamente lírico, nunca ausente, mesmo em textos de pendor narrativo.
Paula de Sousa Lima
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Autor: Leonardo Sousa
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DETALHES DO PRODUTO
Informação adicional
Peso | 0,237 kg |
---|---|
Dimensões (C x L x A) | 21,1 × 14,9 × 0,9 cm |
ISBN | 978-989-735-023-8 |
Idioma | Português |
Encadernação | Capa mole |
Páginas | 150 |
Edição | Letras Lavadas |
SOBRE O AUTOR
LEONARDO SOUSA
Nasceu em Ponta Delgada, em 1993 e publicou há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida (Letras Lavadas, 2013); âmbula (Companhia das Ilhas, 2015); onde sequer o luar (SREC/DRA Açores, 2016); Correspondência (com Paula de Sousa Lima, Letras Lavadas, 2017); caderno de mitos pessoais (Artes e Letras, 2019). Antologiado em A Garganta Inflamada (Companhia das Ilhas, 2019) e Avenida Marginal (Artes e Letras, 2019). Possui produção literária dispersa por revistas como Grotta (Letras Lavadas, 2016) e Atlântida (Instituto Açoriano de Cultura, 2017).
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