Antigamente, era assim!

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Antigamente, era assim!

No propósito do esclarecimento de mais tempos e de mais matérias do suceder histórico insular, esta renovada colectânea, que inclui textos sobre História e Historiografia, percorre os séculos, dos alvores da descoberta e da colonização até às incidências da frescal contemporaneidade, evidenciando uma pluralidade de matizes, da política e da administração, da economia, da estratégia, da população, dos movimentos migratórios e da organização da sociedade, da cultura, da religião e do quotidiano. De novo, impera a coexistência das análises mais particulares, indispensáveis na fixação da identidade, com os raciocínios mais gerais, úteis no entendimento da interdependência. Nos Açores, tudo isto é muito determinado pela omnipresença do mar, que historicamente provoca o isolamento nos longos Invernos, dada a descontinuidade do território e o afastamento dos continentes, e suscita a mundividência nos cálidos Verões, fruto da localização numa confluência de rotas transatlânticas, que ancora o progresso da globalização. Oxalá da leitura destas análises e destas reflexões persista, uma vez mais, a convicção da quotidiana utilidade dos estudos históricos, à luz do entendimento de que o conhecimento do passado facilita a compreensão do presente e auxilia na projecção do futuro.

 

(da Nota Prévia à 2ª. edição)

Autor: Avelino de Freitas de Meneses

Este livro está inserido no Plano Regional de Leitura.

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DETALHES DO PRODUTO

Informação adicional

Peso 1,120 kg
Dimensões (C x L x A) 23,7 × 16,5 × 5,6 cm
ISBN

978-989-735-189-1

Edição

01 -MAI – 2020

Idioma

Português

N.º Páginas

680

Encadernação

Capa Dura

Editora

Letras Lavadas

SOBRE O AUTOR

Avelino de Freitas de Meneses

Nasceu, em 1958, na freguesia (actual vila) das Lajes da ilha Terceira e reside, desde 1978, na cidade de Ponta Delgada da ilha de São Miguel, para onde se transferiu a fim de frequentar o então Instituto Universitário dos Açores. Na Universidade dos Açores, concluiu a licenciatura em História em 1981, ingressando na carreira docente universitária, onde realizou Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 1985, de Doutoramento em 1992 e de Agregação em 1998. Foi o 1º aluno da Universidade dos Açores a alcançar, em 1992, o grau de Doutor, em 2000, a nomeação como Professor Catedrático e, em 2003, a eleição para Reitor. Como historiador, o seu labor incide nas épocas moderna e contemporânea, vertido em estudos de carácter local, regional e geral, que evidenciam a contribuição das ilhas para a projecção de Portugal no Mundo, desde o advento dos descobrimentos. É possuidor de uma bibliografia extensa, sendo autor, co-autor, director ou organizador de uma vintena de livros e autor de quase uma centena e meia de artigos, insertos em publicações da especialidade. De 2003 a 2011, no desempenho da missão de Reitor da Universidade dos Açores, definiu por lema de acção “da percepção da insularidade à cultura da universalidade”, tido por mais adequado à função universitária de agência de desenvolvimento das ilhas em conjuntura de globalização. Quer isto dizer, que atentou na promoção do estudo da circunstância mais imediata – o arquipélago dos Açores – e estimulou a perspectiva da internacionalização dos saberes, que exige abertura e competitividade, tudo indispensável à construção de um conhecimento de aplicação geral, mas sempre apropriado às condições físicas e culturais da insularidade. No termo do exercício reitoral, foi condecorado em 2011 pelo Presidente da República, com a Grã Cruz da Ordem da Instrução Pública, e pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores e pelo Governo dos Açores, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento, e em 2012 pelos municípios açorianos que albergam os três campi da Universidade dos Açores, a saber, Ponta Delgada (Cidadão Honorário), Angra do Heroísmo (Medalha de Mérito do Município/ Classe de Mérito Cultural) e Horta (Medalha de Mérito Municipal). De 2014 a 2020, exerceu funções de Secretário Regional da Educação e Cultura do Governo dos Açores.

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